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Superalimentos: Germinação

por veganizadores
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Uma semente germinando é “vida” (não senciente) brotando em seu interior, rompendo o envoltório da casca e começando a crescer, gerando uma nova planta. Os grãos germinados são alimentos vivos e extremamente nutritivos.

Já é de conhecimento de todos que leguminosas, sementes e oleaginosas podem conter inibidores de enzimas, como o ácido fítico e outras toxinas, que tornam estes alimentos indigestos (sabe aquele feijãozinho que sempre tem uma digestão complicada?). Estes antinutrientes, além de dificultar a digestão e causas diversos problemas, como azia e gases, também inibem a absorção de muitos minerais essenciais, como cálcio, ferro e zinco. Ou seja, uma alimentação rica em grãos não germinados ou demolhados, pode acarretar em deficiências minerais graves, dificuldade na digestão e até mesmo perda óssea.

Ao deixar as leguminosas de molho em água, estes compostos “tóxicos” reduzem significativamente seu efeito. Porém, a germinação tem o poder de eliminar os fitatos, e também alterar a estrutura do alimento, tornando-o muito mais interessante do ponto de vista nutricional. Esta modificação na estrutura serve para gerar e alimentar a nova planta que está crescendo, por isso há multiplicação de nutrientes, como vitaminas A, B e C, zinco, ferro, cálcio e proteínas de fácil digestão.

A germinação é um processo fácil, mas que exige paciência, já que leva alguns dias para o processo se completar. Basicamente, é um processo onde se demolha a semente, grão, leguminosa ou oleaginosa e a mantém em ambiente úmido até brotar.

Neste caso, usamos lentilha e deixamos de molho por 12 horas, lavamos bem em água corrente em recipiente de vidro coberto por um pano. Lavamos a cada 12 horas (por pelo menos 3 dias). No segundo dia, já começa o processo de germinação, sendo ideal o consumo a partir do 3° dia.

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Diversos alimentos podem ser germinados, sendo os mais comuns: sementes (como de girassol e linhaça), leguminosas (lentilha, grão-de-bico, feijão, soja) e oleaginosas (castanha de caju, amêndoas, nozes). É muito importante que estejam em sua forma mais natural possível, sem adição de agrotóxicos ou conservantes, que impedem a germinação.

Lembrando que, neste processo, estamos “criando uma nova planta” e na natureza, a temperatura abaixo do solo é normalmente mais fria e o ambiente mais úmido. Portanto, tente usar água em temperatura ambiente ou fria, sendo que em climas muito quentes, a germinação pode até mesmo ocorrer na geladeira.

Por serem considerados alimentos “vivos”, devem ser preferencialmente consumidos crus ou levemente aquecidos para manter suas propriedades.

Usamos a lentilha germinada crua com quinoa, abóbora paulista, tomate, molho de limão com missô. O sabor é muito diferente da lentilha cozida, o que de início achamos muito estranho, mas a partir do momento que nos desligamos do “sabor tradicional” da lentilha e pensamos como um alimento novo, é algo sensacional!

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